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domingo, 11 de outubro de 2009

PORQUE PROIBIR DE ORAR?

Israel manda milhares de policiais às ruas de Jerusalém por medo de protestos

09/10 - 06:09 - EFE



Jerusalém, 9 out (EFE).- Milhares de policiais israelenses tomaram posições hoje em Jerusalém por ocasião das orações na Esplanada das Mesquitas e a convocação de protestos pelos principais grupos palestinos.
"O principal foco dos distúrbios se espera na Cidade Antiga" de Jerusalém, mas "as forças tomaram posições ao redor de toda a cidade para impedir a chegada de agitadores", disse à agência Efe um oficial da Polícia.

O vasto desdobramento policial segue à chamada ontem do movimento nacionalista palestino Fatah de uma jornada de greve geral em Jerusalém e Cisjordânia para defender a cidade santa da colonização judaica e protestar pela visita à Esplanada de um grupo de radicais judeus, segundo a versão palestina.

O porta-voz da Polícia israelense, Miki Rosenfeld, assegurou a Efe que o grupo que visitou no passado 27 de setembro a Esplanada sob escolta policial era formado por "turistas franceses".

Desde aquele fato se produziram distúrbios em Jerusalém e algumas localidades vizinhas da Cisjordânia e hoje, para prevenir uma nova explosão da violência, a Polícia restringiu a entrada à Esplanada à homens maiores de 50 anos, o que enervou ainda mais os ânimos entre a população muçulmana.

Segundo o diário "Ha'aretz", milhares de mulheres chegaram ontem a Jerusalém em ônibus procedentes de distintas cidades árabes em Israel para participar das orações, aproveitando que a Polícia não impede a elas o acesso.

A convocação de greve do Fatah, que preside Mahmoud Abbas, se somou desde Gaza ao movimento Hamas, que declarou a jornada como "Dia da ira", um conceito que alude aos tempos das duas intifadas.

Hamas exortou a seus fiéis para se manifestarem na Esplanada, terceiro santuário na hierarquia religiosa do Islã após as cidades de Meca e Medina e um dos epicentros do histórico conflito entre israelenses e palestinos.

Vários líderes religiosos de todo o mundo islâmico fizeram chamadas para "proteger al-Aqsa" e o Movimento Islâmico de Israel apelou à defesa da liberdade de culto para convencer a seus integrantes que se desloquem a Jerusalém.

Um porta-voz deste movimento afirma hoje em declarações a "Ha'aretz" que a tensão se deve às restrições e medidas adotadas pela Polícia israelense, entre elas o vasto desdobramento de forças ao redor da cidade.

"O repetimos, a Mesquita de al-Aqsa é um lugar santo para os muçulmanos e ninguém tem o direito ou a propriedade do lugar", disse o porta-voz sobre um lugar que os judeus também reivindicam por haver estado ali, há dois mil anos, o bíblico Templo de Jerusalém.

http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2009/10/09/israel+manda+milhares+

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